20 abril 2006


À escala da nossa vida, o que é realmente importante?
Os fragmentos que permitimos que fiquem - quer por saberem bem ou por doerem demais - vão reflectindo as suas cores, os seus tons, os seus sabores.
O tempo vai ditando o ritmo e as oportunidades de ganharmos mais um reflexo no nosso vitral.
A luz é medeada pela intensidade com que partimos cada pedaço.
No entanto, se insistimos em criar mais fragmentos de um mesmo fragmento, arriscamo-nos a que tudo fique reduzido a pó. E do pó pode renascer um novo vitral...mas nunca igual ao original.