31 maio 2006

Vai já passar...

Guarda alguns sonhos meu bem
Dos que não caiem no chão
Dos que não partem nas horas de solidão
Guarda a criança meu bem
Nas linhas claras da mão
Onde vozes cantem espantem a escuridão
E enquanto é cedo, brincam os dias
Pouco importa fora das fantasias
Quando algum medo, estrela vazia
Deixar sem segredos toda a poesia!
Não te aflijas que tudo vai, vai já passar, vai já passar meu bem...
Tudo vai, vai já passar, vai já passar eu sei!
Guarda-te bem meu bem que o bem é pouco e já lá vem
O quem é quem, o tem não tem, o mundo inteiro e o ninguém
Não te aflijas que tudo vai, vai já passar, vai já passar meu bem...
Tudo vai, vai já passar, vai já passar eu sei!
Vai, vai já passar meu bem...
Vai, vai já passar meu bem...


Quinteto Tati

26 maio 2006

Porque nem todos os dias o sol nasce...

"Temos dificuldade em compreender nos outros aquilo que não somos capazes de viver" (in Catarina ou o Sabor da Maçã")

O livro começa assim, com esta frase. É prometedor não?
Há determinadas frases que encontramos que nos fazem encontrar sentido no que não conseguimos explicar ou encontrar quaquer tipo de justificação. Sentido se calhar não será o melhor termo, mas talvez uma espécie de tranquilização, de pensar "afinal isto é normal, não sou só eu que vejo o mundo desta forma."

Mas esta frase em especial, neste periodo, faz-me ainda pensar que não é só nos outros que não conseguimos compreender, por vezes, não é possível compreender em nós mesmo o que estamos a viver. Tudo é passado de um modo tão intenso, que o rumo que escolhemos para nós torna-se pouco nitido, às vezes chega-se mesmo a perder o norte.

Claro que os farois e as estrelas não deixam de estar presentes, mas tudo o resto parece difuso. Como conseguiremos alguma vez compreender o que terá passado pela cabeça daquela pessoa para nos infligir tal coisa? O que estará a pensar? A sentir? Que sentido encontra?
Como se estruturou novamente?

Naturalmente, que olhar para o lado só nos distrai de olhar para a frente, de tentar equilibrar os nossos passos ou mesmo de evitar ir contra um obstáculo. Como uma estrela me disse um dia "mesmo que não consigas ver o que vem depois, agarra-te a esse fio condutor, e deixa-te ir, mesmo que por vezes não saibas porquê".
(As palavras se calhar não eram exactamente estas...mas o conteúdo está lá!)

E porquê todo este drama?
Porque hoje me sinto assim...como que o sol não tivesse nascido. Como que nenhum dos seus raios me tenha tocado, e permitido que me sentisse viva.
Hoje sobrevivi!
Mas sei que amanhã terei uma nova oportunidade de renascer!

24 maio 2006

Alvorada!

It´s the final countdown....

Tururu turururu turururu

It´s the final countdown.

23 maio 2006

O Sobral Cid é por onde?


"Nenhum de nós será livre enquanto um de nós estiver preso..."

As coisas que o doctor House nos ensina. Não, não apenas a ter um humor muito especial, ou que é possivel viver mesmo com "uma perna às costas"...e lá está de novo o meu sangue venenoso a fervelhar de contentamento...com estas pequenas coisas!!!
A quem ler isto...não sei se deverão fazer muito esforço para compreender...porque há coisas, como alguém inexistente me disse, não são para compreender!
Parece que estou um pouco alterada...se calhar devia recorrer a um técnico, profissional de psicologia!!! ahahahaha. Até porque parece que acabei de exibir a minha fase maníaca do mês.
Tenho a dizer-vos que isto de ser alterado, tem que se lhe diga. Há um monte de conceitos e de factores que precisam de ser aprendidos e mantidos para que tudo corra na perfeição:) Se não quem acreditaria em nós?
Isto do acreditar tem que ver com o que queremos ver e às vezes com o que sentimos.
Estou a ler "Catarina ou o sabor da maçã" que retrata um pouco o que vemos, compreendemos, sentimos, por quem e como...uma visão um pouco fria, porque afinal de contas, pode ser uma pessoa em questão, mas é sempre mais do que um corpo, é sempre uma identidade diferente que em algum aspecto há-de fazer match point, não?
Para além do mais, procurar viver algo intensamente, muitas vezes faz-nos viver fora da realidade, como que a planar...não se tornando possivel, muitas das vezes racionalizar, "desdobrarmo-nos" para nos conseguirmos ver no momento e vive-lo ao mesmo tempo.
Pois, isto não deve ser muito compreensivel para quem está a ler o meu devaneio...
O livro é fininho e tem as páginas grossas...para os mais preguiçosos é um livro fácil! Para os experts é uma entrada antes de ler uma saga de 5 volumes do Stephan Lawhead do Ciclo Pendragon :)
Ok, mas não era de todo a minha intenção fazer um programa cultural tipico do canal 2.
Era só conseguir pôr cá fora algumas coisas...
Nem me importo muito que não façam sentido, às vezes têm de sair mesmo assim.
As grandes experiencias são aprendidas no maior dos sofrimentos, penso eu de que! Pelo menos é o que me têm dito, e eu acredito...porque me estou a desenvolver! Eu vou ser grande! ehehehehe
Mas pronto já chega, vou só dizer mais uma coisa, que não é minha, mas que encontrei no outro dia, no meio de um artigo que estava a ler (agora estou a mostrar que sou intelectual e que até me interesso.lol)

"Mais importante do que um acontecimento em particular é, sem dúvida o que fazemos com ele" (Lima,2004)